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Grito dos Excluídos também reuniu manifestantes no centro de Brasília
Com a presença de personagens como o Curupira, Zé Gotinha e o tamanduá-bandeira Labareda, o desfile cívico-militar em comemoração ao Dia da Independência, neste domingo, 7 de setembro, trouxe o tema Brasil Soberano.
Com arquibancadas lotadas, o público assistiu atento e aprovou a mensagem trazida por estudantes, atletas e militares sobre o Brasil dos brasileiros, a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) e Brasil do futuro.
Além dos personagens, uma enorme bandeira do Brasil, com 140 metros quadrados, carregada por pessoas vestidas com as cores do Brasil, a palavra soberania, veículos e aeronaves militares atravessaram a Esplanada dos Ministérios sob os aplausos de quem assistia.
Jovens carregando mudas de árvores nativas, simbolizando o futuro, também percorreram as ruas da Esplanada dos Ministérios.
O professor Leonardo Farias da Cunha (imagem em destaque) foi ao centro de Brasília assistir ao desfile acompanhado da esposa Paula Farias e dos dois filhos Caetano, 8 anos, e Maitê, 7 anos. Como a família é de Goiânia, essa foi a primeira vez que assistiram ao desfile em Brasília.
Segundo Leonardo, que atualmente leciona em Brasília, as mensagens apresentadas no desfile conseguiram demonstrar a valorização do Brasil, do patrimônio ambiental e mostrar o quanto isso é importante para garantir o futuro dos brasileiros.
“É importante o país se afirmar soberano, independente, valorizar suas tradições e o povo Brasileiro”, diz.
Célia Regina Cunha saiu do município de Poções, na Bahia, junto com a filha, o genro e os quatro netos para ver o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva de perto e ao saber do tema do desfile festejou.
“Um tema muito importante, porque quem manda no nosso Brasil somos nós, brasileiros”, reforçou.
Diferente da família de Leonardo e de Clélia, o estudante Eddy Heredia Nascimento diz que não perde os desfiles do 7 de setembro, desde pequeno.
“Eu já desfilei muitos anos e esse é o primeiro que vim só para assistir. Tá tudo muito lindo e organizado. Eu amei o tema. A gente precisa batalhar para manter a nossa soberania”.
Segundo Eddy, a escolha do Curupira como símbolo da COP30 e a participação dele no desfile têm uma relação extremamente forte com um Brasil Soberano.
“Nós temos a maior floresta tropical do mundo, então a gente precisa cuidar dela e cuidar dessa riqueza é ser soberano”, diz.
Grande parte do público que acompanhou das arquibancadas chegou cedo ao local para acessar de forma gratuita a estrutura montada em Brasília. Desde as 6h20, o local já estava aberto para acomodar quem chegava e por volta das 8h30 todos os lugares disponíveis já estavam ocupados.
O público que chegou depois teve de acompanhar nos espaços entre as arquibancadas. Com um esquema de segurança reforçado, a distância entre a área do desfile e esses espaços causou insatisfação em quem não conseguiu lugar na estrutura montada.
A técnica de enfermagem, Iara Vieira, chegou 8h30 à Esplanada, acompanhada da família e não conseguiu entrar.
“Infelizmente a gente não consegue ver com essa distância e não pode passar mais pra perto. As crianças com expectativa de ver os tanques, a cavalaria e os militares estão tristes. Há muitos anos que a gente vem assistir e nunca havia acontecido isso de a gente ficar tão longe”.
Já a professora Maria de Lourdes dos Santos, apesar de estar com a pulseira para acessar a área destinada a cadeirantes, foi informada que não havia mais lugar.
Ela conseguiu um espaço em uma das arquibancadas comuns e pôde acompanhar a festa de perto.
“Saí 6h30 do Paranoá para ficar mais perto do presidente, mas estou feliz aqui mesmo. O desfile está muito bom. A participação das crianças, os temas. Temos mesmo que defender a nossa soberania.”
AGÊNCIA BRASIL
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